Como aponta o empresário Alex Nabuco dos Santos, o conceito de cidades de 15 minutos tem se consolidado como a principal filosofia do urbanismo contemporâneo. A ideia é simples, mas revolucionária: reconfigurar o espaço urbano de forma que os moradores possam suprir todas as suas necessidades essenciais – moradia, trabalho e lazer – em um raio de 15 minutos de caminhada ou bicicleta a partir de suas casas. Mais do que uma utopia, é uma estratégia inteligente para cidades mais humanas, sustentáveis e eficientes.
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A base do urbanismo de proximidade
O modelo das cidades de 15 minutos surge como uma resposta direta aos problemas das grandes metrópoles: o tempo excessivo gasto no trânsito, a fragmentação social e o alto impacto ambiental gerado pela dependência de automóveis. A proposta central é criar bairros multifuncionais e autossuficientes, onde os serviços básicos (escolas, hospitais, mercados, farmácias, parques e opções de emprego) estejam convenientemente próximos.
Essa filosofia do urbanismo valoriza a microescala, incentivando o comércio local e fortalecendo o senso de comunidade. Sob o olhar do especialista Alex Nabuco dos Santos, ao reduzir a necessidade de grandes deslocamentos diários, o tempo economizado é devolvido ao cidadão, que pode dedicá-lo à família, ao lazer ou ao aprimoramento profissional, impactando positivamente a qualidade de vida.
O efeito no mercado imobiliário e na moradia
A proximidade entre moradia, trabalho e lazer se torna um dos maiores motores de valorização imobiliária. Imóveis localizados em bairros que já oferecem essa conveniência ou que estão sendo planejados sob a ótica das Cidades de 15 minutos apresentam maior demanda e preços mais elevados.

O mercado se move em direção à multifuncionalidade. Empreendimentos de uso misto, que integram residencial, comercial e serviços em um mesmo complexo, são altamente valorizados, pois materializam o conceito. Como evidencia o especialista Alex Nabuco dos Santos, a capacidade de ir a pé à padaria, ao consultório médico ou ao parque, é o novo luxo do urbanismo moderno. Esse fator é fundamental para a atratividade de novos projetos.
O trabalho e o lazer na nova arquitetura urbana
A pandemia de COVID-19 acelerou a aceitação do home office e do trabalho híbrido, reforçando a urgência da cidades de 15 minutos. Se o trabalho não exige mais o deslocamento diário ao centro financeiro, o morador passa a valorizar a qualidade do seu entorno imediato.
Como pontua o empresário Alex Nabuco dos Santos, o lazer também é redefinido. Em vez de grandes complexos distantes, o urbanismo de proximidade investe em espaços públicos de qualidade, ciclovias seguras e áreas verdes dentro dos bairros. Isso incentiva a atividade física e o convívio social.
Desafios e o futuro do urbanismo
A implementação das Cidades de 15 minutos exige um planejamento urbano complexo e a colaboração entre o setor público e a iniciativa privada. O desafio é transformar bairros monofuncionais (somente residenciais ou somente comerciais) em áreas mistas, muitas vezes através da alteração de zoneamentos.
Contudo, o retorno é promissor. Cidades globais como Paris e Melbourne já adotaram o modelo com sucesso, comprovando sua viabilidade. Como informa o empresário Alex Nabuco dos Santos, a adoção do conceito leva a uma redução da poluição e uma melhora significativa no engajamento cívico, além de promover um desenvolvimento mais equitativo.
O modelo das cidades de 15 minutos é o futuro do urbanismo. Ele propõe uma revolução na qualidade de vida ao aproximar moradia, trabalho e lazer, gerando bairros mais sustentáveis, vibrantes e valiosos.
Autor: Carmen López

